O problema de falar sobre Belo Monte — pior ainda, falar contra Belo Monte — é que você será imediatamente visto como aliado de gente esquisita, como artistas globais que mal sabem do que falam (mas falam assim mesmo, pois pertencem à casta dos bem pensantes e por isso gozam de plena imunidade intelectual) e ambientalistas lunáticos que não hesitariam em dizimar a humanidade para proteger minhocuçus, aranhas, tatus e macacos-prego.
É claro que eu não acharia nada ruim em ser visto ao lado de Juliana Paes, Letícia Sabatella e Maitê Proença (senti falta da Christiane Torloni). Porém, uma coisa é estar acompanhado delas; outra, bem distinta, é ser confundido com alguém que pensa da mesma maneira que elas. E é esta tragédia que quero evitar aqui.
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