segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Canção Nova abre espaço ao PT

A Canção Nova lançou semana passada o programa "Justiça e Paz" que contará com a apresentação do deputado estadual Edinho Silva, do PT de São Paulo, conhecido por ser um defensor dos direitos homossexuais quando prefeito de Araraquara, tendo promovido passeatas e palestras do orgulho LGBT. Na mesa do programa, o bispo de Jales/SP, Dom Demétrio Valentini, cabo de campanha da presidente Dilma Rousself e opositor dos bispos da sua própria CNBB Regional Sul 1, que condenaram a posição pró-aborto da presidente.

Não obstante, Edinho é defensor do aborto, posição que o prevê pena de excomunhão latae sententia, ou seja, na ocorrência do fato gerador previsto pelo Código Canônico. Ocorre que não poderia ser diferente no PT que obrigou seus militantes a aderir a essa posição, chegando a expulsado o deputado Luiz Bassuma, da Bahia, por ter se posicionado a favor da vida.

O primeiro programa recebeu a homenagem de Gilberto Carvalho, Ministro-Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República e um dos nomes graúdos do PT, Wellington da Silva Jardim, o presidente da Canção Nova mais conhecido como Eto e por ter censurado o Pe. José Augusto em homilía contrária à candidatura do PT, Gabriel Chalita, deputado federal, apresentador do programa Papo Aberto (também da Canção nova) e o mais importante cabo eleitoral do PT no meio católico (fez campanha pessoal para Marta Suplicy e Dilma Rousself) e Eros Biondini, deputado federal e apresentador do programa Mais Brasil.

Indignados, muitos católicos protestaram nas redes sociais contra o programa e contra a doação de dinheiro à Canção Nova, afirmando que essa não estaria mais promovendo obras de evangelização, mas de fato um negócio que agrada tantos hereges do PT e Teologia da Libertação, como católicos em comunhão com o Papa Bento XVI (no restante da programação).

A comunidade do Facebook "Eu quero a Canção Nova sem o PT" já alcançou desde quinta-feira 141 "curtidas".

.A Teologia da Libertação, que estava a ser derrotada pelo próprio tempo, ganha uma voz na televisão, contrariando a vontade da Igreja e tudo que ela invoca em sua Doutrina Social em prol do bem comum e a favor da vida. Cabe a nós rejeitar e lamentar profundamente a promoção e o espaço cedidos pela Rede Canção Nova para este deputado do PT, partido que preocupa a Igreja pela sua posição declaradamente a favor do aborto.

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