Aproveitando um pouco do afã que
ainda estamos devido o dia 15 de novembro temos algumas considerações,
principalmente referentes à mulher e que considero que devem ser repensadas,
especialmente por elas.
Temos um pequeno grande problema:
todas as vezes que falamos sobre o tema mulher, os ânimos ficam aflorados, os
dedos em riste e os cabelos em pé. Digo isso, inclusive com relação às mulheres
que consideramos católicas, conservadoras e coerentes. Óbvio que não refiro a
todas porque não conheço todas, mas a maioria esmagadora sim!
Vamos começar com um período
anterior à República, aliás, vamos começar com um período anterior ao império
brasileiro e até ao português. Vamos nos remeter ao paganismo anterior e
contemporâneo a Cristo. Nesse período a mulher era considerada coisa e meio de
procriação sem outra função social qualquer que fosse. Era considerada inferior
com algumas exceções, mas estava no meio pagão um pouco acima dos escravos. Não
havia fidelidade conjugal e nem ideia do que poderia ser isso. Os senhores
copulavam com suas escravas na frente das esposas e promoviam orgias sem fim.
Havia uma venda do corpo feminino de forma aviltante e inescrupulosa, isso pelo
simples fato de que não tinham a mínima consciência do valor do corpo e do
motivo de não se ver o outro como coisa.
Havia, sim, uma pequena nação que
valorizava e entendia a fidelidade conjugal de ambos os cônjuges como divina e
necessária para uma boa formação individual e social. Vários outros grupos de
nações tinham, com certeza, a fidelidade conjugal com regra, mas a maioria
absoluta tinha essa fidelidade como exigência apenas por um lado, o feminino.
Ao homem tudo era possível!
Bom, voltando àquele pequeno grupo,
temos que eles começaram a crescer aos olhos de muitos devido justamente a sua
teia social que o mantinha. Enquanto isso o paganismo se alastrava como deve
sempre acontecer, afinal o homem e a mulher sempre preferem o prazer individual
ao sofrimento de frear seus impulsos.
Aquele pequeno grupo acabou por
dar ao mundo um homem que dividiu as eras em antes e depois Dele. Bom, essa
história já é conhecida da maioria e não vamos nos ater a ela. Lembre-se que
ser conhecida é uma coisa, entender é outra, mas vamos pra frente!
Passado o tempo, o catolicismo,
fundado por aquele homem de que falamos lá atrás começou a estabelecer as
regras e é ai que a situação da mulher e do escravo mudam.
A partir do momento em que a
Igreja toma conta da vida social, que estava simplesmente um caos, sem regras,
moral ou sistemática estatal, a coisa começa a mudar. Na visão de alguns
historiadores esquerdopatas a Igreja oprimiu o mundo nesse período que foi
caluniosamente chamado de Idade Média.
Nos primeiros 500 anos do
primeiro milênio as orgias continuaram, a mulher continuava a ser vista como
coisa e objeto de prazer e era vendida facilmente por qualquer coisa que
pudesse render ou não. Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Mas onde estávamos mesmo? Ah sim,
na Igreja oprimindo o mundo! Pois bem, ela oprimiu o mundo com a organização da
política, com a formação de leis e com o ensino da população para que seguissem
essas leis (desde que não se chocassem com as leis de Deus, nada mais justo).
Criou escolas às milhares, formou bibliotecas, criou as faculdades, manteve o
acervo literário e cultural da antiguidade, já que sem a Igreja nem
conheceríamos Aristóteles, Platão e a grande maioria dos filósofos gregos. Estimulou
as ciências dentro das faculdades, criou a economia moderna, criou o que se
chama hoje de sistema financeiro e bancos. Inventou um novo sistema penal que
trazia uma amplitude de direitos aos acusados, inclusive o inédito direito de
ser ouvido, olha que absurdo! Inventou os presídios com o mínimo de direitos
humanos, inventou os hospitais e fez florescer o próprio conceito de direitos
humanos.
Mas o mais importante de tudo
ficou pra trás na cabeça de nossos historiadores e feministas que não informam
todas essas opressões da Igreja Católica. Foi ela que acabou com a ideia de
escravidão!
“Mas que absurdo dizer isso”,
diria uns. Pense comigo então, ó sábio vestibulando ou universitário que invade
reitorias: A escravidão era a regra antes do catolicismo tomar conta. Era o
tempo do paganismo na antiguidade. Na época da chamada Idade Média, não haviam
escravos, haviam servos. A diferença, ó sapiência secundarista, é que o escravo
era coisa, seu senhor tinha direito inclusive sobre sua vida. O servo era
aquele que se colocava a disposição voluntariamente para trabalhar. Ninguém
tinha direito sobre sua vida e ele não era conquistado. Mas vamos seguir com o
raciocínio. Na Idade Média, quando as pessoas viviam, grande parte delas pelo
menos, sob a égide do catolicismo, a mulher não era vista como objeto, mas como
mãe, como formadora de consciências e professora. Um horror para as feministas
de hoje em dia.
A mulher, querendo ou não, forma
um nação, quando elas seguem esse feminismo escandaloso que hoje reina, não
formam nem suas próprias consciências. Querem me dizer que hoje a mulher é mais
valorizada?
Bom, seguindo, temos que houve o
renascimento. Renascimento de que? Os inimigos da Igreja Católica são tão sem
criatividade que quiseram fazer uma analogia com a ressurreição de Cristo e
apenas procuraram um sinônimo mais próximo. Chegaram à conclusão que
renascimento era bom. Mas o que devia renascer? Cristo é que não era, pois eles
o negavam e negam até hoje. O renascimento que tanto pregam como se fosse a
salvação do mundo nas escolas, foi nada menos que o renascimento do paganismo.
O paganismo renascia depois de ter sido sepultado pela Igreja na Idade Média.
Com o nome quiseram dar ao renascimento a mesma importância da Ressurreição de
Cristo.
Pois bem, com o Renascimento do
paganismo ressurge, também, a escravidão. Era óbvio! Só existe escravidão antes
e depois da Idade Média, durante ela não se houve falar de escravos.
Junto com o Renascimento voltam
também o culto ao corpo, e ai as roupas passam a ser mais vistosas e feitas
para delinear esse corpo, especialmente o feminino, para que seja mais sensual.
A venda do corpo feminino volta com toda a força e as mulheres acham isso uma
beleza. Consideram que estão sendo mais valorizadas porque estão sendo mais
desejadas pelos homens. São vários erros em um só pensamento: primeiro porque
não estão sendo mais valorizadas porque são mais desejadas, são mais desejadas
porque se mostram mais e vendem seu corpo, mesmo que só a imagem dele. O homem
não está valorizando ninguém, mas apenas está querendo mais prazer. Segundo
porque a mulher se pauta pela vontade do homem e não dela mesma. Isso é
liberdade onde? Isso é valorização de que forma? Terceiro porque o que é
valorizado é o corpo e não o que a pessoa é ou pode fazer. Enfim, vira uma
coisa, um objeto de prazer que se usa e joga fora. Assim é até hoje e cada dia
fica pior.
Voltando ao império brasileiro,
ele era descendente de uma família com tradição religiosa o que gerou pessoas
com um mínimo de escrúpulos a culminar com a Princesa Isabel, que foi quem
aboliu a escravidão no país e não tem um arranhão em sua vida pública, a não
ser o erro de ser uma princesa. Erro na visão dos republicanos.
A última mulher a estar a frente
do império era tão íntegra em suas atitudes e transparente e suas palavras e
atos, que está com processo de beatificação correndo no Vaticano. Por outro
lado, temos agora, na presidência da República, a primeira mulher. Acho que
teremos mesmo que falar dela. Uma terrorista, que matou algumas pessoas,
seqüestrou outras, assaltou bancos, falsificou documentos e sequer tem o nome
que assumiu como seu para tomar posse da presidência.
A mulher de um século pra cá
passou a ser a mulher das propagandas de cerveja, a mulher das propagandas de
carro e tudo o mais que for vendável. A mulher passa a figurar nua em qualquer
coisa. Essa é a mulher livre que temos hoje!
A mulher atual está tão atarefada
para seus compromissos profissionais que esquece-se que nasceu para ser mãe,
nasceu para gerar a vida e que precisa dar prioridade para isso. Ninguém quer
que a mulher seja uma pessoa que aceita tudo, oprimida e submissa, que vive
grávida. Alguém falou isso aqui? Então não coloquem palavras em minha boca!
Apenas estou dizendo que a prioridade é a família e não a carreira
profissional. A mulher não quer ter filhos porque é escrava de uma moda que
define o tipo de corpo que precisa ter. Se tiver filhos esse corpo sai do
padrão de moda a qual é escrava. Isso é liberdade? Onde?
A mulher é escrava de um
pensamento de liberdade sem sal que apenas a afasta de homens e filhos. Homens
não são mais capazes de pensar em mulheres como um ser humano, mas apenas como
objeto de seu prazer. E não passa disso também, “pensar”. As máquinas sexuais
que são vendidas na TV não estão ao alcance dos homens normais, o que eles
podem fazer é imaginar que conseguem ter essas máquinas sexuais e provocam o
prazer em si mesmos, nada mais que isso. Afinal, a miudeza que os homens se
vêem perante essas monstruosidades de beleza photoshopadas é algo inatingível
nas brochas calças sociais que temos que usar para ganhar mais e mais dinheiro,
a fim de entregar mais e mais ao Estado ou a prazeres individuais, que fazem do
homem e da mulher seres cada vez mais escravos e dependentes do alucinógeno que
se tornou o prazer sexual. Esse alucinógeno faz do homem e da mulher,
especialmente da mulher, nada amais que um pedaço de carne a ser vendida em
qualquer esquina ou outdoor.
Se você chegou a ler até aqui, de
duas uma: ou concorda com o que eu digo ou está esperando os contatos para me
esculhambar. Nesse último caso, aos que me cobrarem referências do que foi aqui
escrito, afirmo que se trata de uma crônica, sendo assim, se quiserem colocar a
prova o que escrevi que procurem os dados. Só afirmou que eles existe. Quem
sabe é uma forma de aprenderem um pouco mais com muita gente boa que tem por
ai?!
Por outro lado, minha conclusão é
que uma sociedade que demoniza o cigarro, mas pede a legalização da maconha,
não pode estar normal. Uma sociedade que incentiva o sexo livre com
preservativos, mas não consegue controlar os exorbitantes níveis de DST’s, só
pode estar fora do controle. Uma sociedade que incentiva a venda do sexo como
algo comum, mas que não consegue conter os psicóticos sexuais que surgem de um
pensamento desses, não pode dizer que o louco aqui sou eu.
FONTE Blog do Emanuel Jr.: http://is.gd/r13z4j
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