segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Canção Nova exclui Chalita e Edinho do PT da programação

Clipping da Folha.com:

"A rede Canção Nova, emissora de rádio e TV ligada ao movimento católico Renovação Carismática, resolveu tirar do ar os programas comandados pelos deputados federais Gabriel Chalita (PMDB-SP) e Eros Biondini (PTB-MG), pelos estaduais Edinho Silva (PT-SP), Paulo Barbosa (PSDB-SP) e Myriam Rios (PDT-RJ), e pela primeira-dama paulista, Lu Alckmin, informa o "Painel", editado por Renata Lo Prete e publicado na Folha desta segunda-feira.

Embora a decisão tenha sido tomada no atacado, o elemento precipitador foram as reações negativas de fiéis e lideranças da igreja à recente incorporação de Edinho, presidente do diretório estadual petista, ao quadro de apresentadores da Canção Nova.

Conexões "Justiça e Paz", o programa de Edinho, estreou em 3 de novembro tendo como convidado Gilberto Carvalho. Principal mentor político do deputado petista, o secretário-geral da Presidência foi também articulador da aproximação entre a campanha de Dilma Rousseff e a Canção Nova no segundo turno da eleição presidencial. Até então, a candidata vinha sendo duramente combatida por religiosos da Renovação Carismática."

.É uma notícia excelente principalmente que Chalita e Edinho, que tanto colaboraram com o PT tenham perdido o seu programa na Canção Nova. Nada mais justo e mais correto. Parabéns e viva a obra de Deus que é a Canção Nova!

.Porém, não podemos nos enganar: a política tem que ser ocupada por católicos! Não digo pessoas como Chalita, nem como Edinho, e não teria a formação para julgar os outros, mas, neste sentido, "dai a Deus o que é de Deus, e a César o que é de César", ou seja, deixemos a religião sendo religião, sem intervenção da política, mas não deixemos que a política se torne um objeto de desinteresse em face dos religiosos.

.O filósofo Charles Taylor enfatiza no livro "Uma Era Secular" que o mundo mudou em face das religiões. A moral cristã antes fazia parte do cotidiano das pessoas, não precisava ser asseverada em momento algum, porque querer estar em comunhão com Deus era algo normal (ao contrário da era deísta e do momento secular presente). Porém, com o surgimento do Estado moderno, e sendo ele também detentor de discernimento moral (além de legislador), hoje é muito difícil nos vermos representados por homens que defendam a vida e o bem comum. Não falo que precisamos só de católicos na política, mas cristãos e laicos que saibam defender esses princípios, respeitando a liberdade religiosa ecumênica, a dignidade da pessoa humana e a moral ocidental fundada no cristianismo.

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