A Igreja, de acordo com o papa, continuará a opor-se com veemência a todas as medidas "que favoreçam, de algum modo, o aborto, a esterilização e também a contracepção". Tais medidas feririam a dignidade do ser humano como imagem de Deus e minariam o fundamento da sociedade. Trata-se, fundamentalmente, de proteger a vida. Por outro lado, por que razão a Igreja ainda não exclui a pena de morte como "direito do Estado", como se diz no Catecismo?
No que diz respeito à pena de morte, quando aplicada de direito, pune-se alguém que é culpado de crimes que se provou serem muito graves, e que também representa um perigo para a paz social; é, portanto, punido alguém que é culpado. No caso do aborto, inflige-se a pena de morte a alguém que é absolutamente inocente. São duas coisas completamente diferentes, que não se podem comparar.
(...) Julgo que abandonamos realmente o fundamento dos direitos humanos se desistirmos do princípio segundo o qual cada pessoal, como tal, está sob a proteção de Deus e, como pessoa, é subtraída à nossa arbitrariedade.
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